A calçada perde o jeito para sorrir
Os becos sussurram te, não grites mais
Os Bêbedos levantam se, afastam colo dos candeeiros
A taberna “volta logo” em grafia de esquecimento
Lutas ganhas sem o golpe do teu sangue
Os amantes cessam a dor do teu vinho
As putas deixam de beber as ruas
Paredes caídas por não ouvirem o choro das suas confissões
Vais arder, Lisboa.
O incêndio começa no peito de quem te criou
As chamas levam te a terna velhice
As cinzas fecundam a distancia.
Chora porque a sentis te.
e deste também, é um bocadinho meu e tudo!
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